quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Como saber se você realmente perdoou?


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Como se livrar de um rancor que vem naturalmente

Você quer parar de viver como prisioneira da amargura e do ressentimento? Então, perdoe. Parece fácil, certo? Bem, não, não é fácil, mas é mais fácil trabalhar o perdão do que passar a vida arrastando as correntes de ódio pelas pessoas que te machucaram.

O que é o perdão?

Primeiro, precisamos entender o que é o perdão. Perdoar significa cancelar a dívida moral que alguém nos deve. Quanto maior a ofensa cometida, maior a necessidade de perdoar e ser perdoado.

Três pontos a ter em mente

O primeiro passo para o verdadeiro perdão é ter a humildade de reconhecer que também ofendemos os outros e que também precisamos ser perdoados.

Lembre-se, também, de que o perdão não é um sentimento; é uma atitude. Não espere sentimentos calorosos de amor e perdão para com alguém que te machucou. Perdoe, e os sentimentos virão mais tarde.

Perdoar é uma ação realmente boa para nós. Precisamos perdoar para encontrar a cura interior. Podemos ser enganados ao pensar que o nosso rancor de alguma forma machuca ou afeta a outra pessoa, é como carregar um veneno e esperar que a outra pessoa seja ferida por isso.

Mitos comuns e fatos sobre o perdão

Aqui estão alguns mitos comuns sobre o perdão. Você reconhece algumas das suas próprias objeções aqui?

“Ele não merece meu perdão”. É verdade! Pode ser verdade que a pessoa que nos machucou não mereça nosso perdão. No entanto, merecemos ser livres e viver em paz.

“Eu não perdoo porque não posso”. Não é verdade! Se não perdoarmos, é porque não queremos; o perdão é um ato de vontade livre.

“Eu posso perdoar, mas não posso esquecer”. Todos podemos viver com isso. A menos que tenhamos algum tipo de problema de memória, é difícil para nós esquecer coisas que nos prejudicam. Não só isso: muitas vezes é melhor para nós lembrar, apenas para que possamos estar de guarda. Agora, isso não quer dizer estou esperando o momento certo para me vingar ou observar algum sofrimento da pessoa que me machucou. Perdoar não é o mesmo que esquecer; o ideal é lembrar sem cultivar o veneno da amargura.

“O perdão envolve necessariamente passar um tempo com a pessoa que nos machucou”. Mito! Na verdade, muitas vezes pode ser melhor manter distância por um tempo. Talvez ficar afastado de quem nos machucou possa realmente nos ajudar a perdoar e curar.

“Eu sou obrigado a contar para a pessoa quando eu a perdoei”. Não é verdade! O perdão é um ato pessoal que ocorre no momento em que tomo a decisão de perdoar alguém. O perdão é uma rua de mão única.

“Não podemos perdoar até que o agressor tenha dito que ele ou ela se arrepende”. Mito! O perdão é uma escolha, e sempre podemos escolher perdoar, mesmo que o agressor não tenha procurado perdão.

“Não posso te perdoar novamente, porque já te perdoei muitas vezes”. Não é verdade! O perdão é renovável; sempre podemos perdoar. No entanto, talvez devêssemos garantir que não haja mais oportunidades para a pessoa nos ferir. Definir limites é saudável e necessário, especialmente com pessoas que se aproveitam dos outros.

“Se eu perdoar, eu deveria renovar minha amizade com a pessoa que perdoei”. Não necessariamente.

Uma estrada que nunca acaba

Você finalmente perdoou: parabéns! Agora seja paciente consigo mesma, porque você provavelmente terá que renovar esse ato de perdão interiormente muitas vezes mais. Continue escolhendo rejeitar qualquer pensamento de vingança, ressentimento e autopiedade, e não espere sentimentos calorosos e difusos apareçam imediatamente. Seja paciente consigo mesmo. As feridas do coração podem levar tempo para curar, mas será mais fácil com o tempo.

Dia do Catequista - Mensagem

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Que a luz de Cristo seja irradiada através de você.

         A vocação é algo próprio do ser humano.Em se tratando da vocação cristã sempre terá origem divina: Deus é quem toma a iniciativa e nos chama desde sua gratuidade. O chamado é graça e o envio também.
         A missão é um componente essencial para a realização da vocação.
         Exercer a missão de ser catequista é colocar-se primordialmente a serviço de uma comunidade.
Para identificar esta missão de ser catequista, vamos refletir com símbolos e palavras de Jesus:
- rede - "Jesus disse-lhes: Vinde após mim, eu vos farei pescadores de homens" (Mc. 1, 16-17)
-pote - "Façam tudo que ele mandar" (Jo. 2,5)
- sandálias- "O Filho do Homem não veio para ser servido. Ele veio para servir, e para dar a sua vida como resgate em favor de muitos" (Mt. 20,28)
- vela acesa- "Vocês são a luz do mundo. Que a luz de vocês brilhe.....para que todos vejam as boas obras que vocês fazem" (Mt. 5, 14-16)
- Bíblia- "Se vocês guardarem a minha Palavra, vocês de fato serão meus discípulos" (Jo. 8,31)
-água - "Se alguém tem sede venha a mim e aquele que acredita em mim, beba. É como diz a Escritura: Do seu seio jorrarão rios de água viva" (Jo. 7,38)
- pão - "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede"( Jo. 6,35)
- semente - "O Reino do céu é como um homem que semeou boa semente no seu campo" (Mt. 13,24)
- terra - " Se o grão de trigo não cai na terra e não morre, fica sozinho. Mas se morre , produz muito fruto" ( Jo. 12,24)
         Catequista, você é rede, porque segue a Jesus. É pote, porque quer ser o vinho bom do mestre. É sandália, porque não se cansa em ir ao encontro dos catequizandos. É vela acesa toda vez que ilumina a vida de tantas pessoas que precisam de amor,ternura e acolhida. É Bíblia porque anuncia a Palavra com ardor, audácia e coragem. É água viva sempre que encanta pessoas a seguir Jesus. É pão que sacia a fome de justiça, e estende a mão aos mais sofridos. É semente boa que faz produzir cem por um. É terra da presença, do testemunho que consolida na intimidade o amor, porque CATEQUISTA, É MESTRE NA ARTE DE REZAR!
Parabéns pelo seu dia!!

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

O segredo para viver bem o matrimônio


Quando vivemos bem o matrimônio, somos mais felizes e realizados afetiva e sexualmente
Foi assim que Tobias falou: “Levanta-te, Sara, e roguemos a Deus, hoje, amanhã e depois de amanhã. Estaremos unidos a Deus durante estas três noites” (Tb 8,4).
Veja a coragem de Tobias: conservou-se virgem até aquele dia e, na noite das núpcias, convidou sua esposa para passarem três noites em oração, unidos a Deus, para somente depois da terceira noite consumarem a união. O mais importante vem em seguida: “Porque somos filhos de santos, e não nos devemos casar como os pagãos que não conhecem a Deus ” (Tb 8,5).
Dou um passo a mais e convido também os casados a assumirem com o Senhor o compromisso de viverem suas relações conjugais de maneira pura, santa, como Deus quer, sem as aberrações que o mundo lhes ensina por meio de filmes, vídeos, revistas e tudo mais.
O mundo desconsidera o que de mais puro Deus criou: a união do homem e da mulher como Seus “sócios” para a existência de filhos neste mundo. Foi Deus quem quis que a criação de Seus filhos continuasse por meio da sexualidade do homem e da mulher. O sacramento do matrimônio vivido de maneira santa é lindo! A tentação e o mundo ensinaram aberrações que profanam e dessacralizam o que Deus criou de mais sagrado.
Sei que há muitas provocações e que, por isso, não é fácil aos casados manter a fidelidade nos dias de hoje. Mas porque “somos filhos de santos”, queremos ser santos. Não podemos viver o matrimônio “como os pagãos que não conhecem Deus”.
Queremos viver a pureza e a santidade naquilo que de mais sublime o Senhor fez para o homem e a mulher, que são o matrimônio e as relações conjugais.
Você pode viver a fidelidade. É claro que vai lhe custar muito “joelho dobrado”, muita força de vontade, confissão, arrependimento e jejum. Será necessário fazer mortificações, deixar, por exemplo, o cigarro, a cervejinha, para se manter firme e forte nesse propósito! Porque, na verdade, se você cede sempre ao cigarro, à cervejinha, quando chegar à sexualidade, você também não vai aguentar!
E mais: a fidelidade não é só para a mulher. Há muito marido que diz: “Com a minha mulher, não! Com a minha filha, não!”, mas pode com a mulher e a filha dos outros?
o segredo para viver bem o matrimonio
Como o casal deve viver a sexualidade?
Como posso me tornar puro outra vez?
Não existem dois pesos e duas medidas. Por quê? “Porque somos filhos de santos, e não nos devemos casar como os pagãos que não conhecem Deus”.
É preciso que o mundo comece a conhecer a verdade. Infelizmente, nós cristãos permitimos que o mundo coloque na televisão, nas revistas, nas músicas, toda essa enxurrada de sujeira que vemos hoje. É preciso, portanto, que a humanidade saiba que Deus tem filhos neste mundo que se conservam fiéis a Ele, que são capazes de se manterem firmes, castos, “subindo contra a correnteza”, porque são filhos de Deus.
Vamos imaginar uma linda situação: Maria e José como os nossos casais de namorados de hoje. Maria namorou, não estranhe! Ela nunca imaginou que seria a Mãe de Deus, até receber o anúncio do anjo. Como toda moça judia, preparava-se para o casamento.
Maria pedia a Deus o marido que Ele tinha preparado a ela. Encontrou José na cidade de Nazaré: conheceram-se, namoraram e se casaram. O casamento entre os judeus se fazia em dois tempos. No primeiro, eles se casavam, mas ainda não habitavam juntos! O marido, então, ia preparar a casa, os móveis e todo o necessário, enquanto a mulher preparava o enxoval. José preparava tudo para a sua amada, e Maria, por sua vez, preparava-se para José.
Durante esse tempo, aconteceu o anúncio do anjo, e somente quando o anjo explicou a José a situação de Maria é que ele a assumiu e a levou para casa!
Um segredo para você: namore como se José e Maria o acompanhassem no namoro (o que é real). Eles estão atentos a todos os filhos de Deus. Maria, que é Mãe, quer educar você. José, que assumiu a paternidade de Jesus, quer assumir a paternidade de todos aqueles que são irmãos de Jesus e filhos de Maria.
Assim, você namora de maneira santa! Para quê? Para que vocês dois, namorados ou noivos, possam viver a castidade e a pureza até o casamento. Para as meninas, um alerta especial: você não vai querer se casar com um qualquer! Vai querer um marido de têmpera.
Se o rapaz não resiste agora, durante o tempo de namoro, e parte para a sexualidade, ele vai aguentar depois de casado?
A realização sexual no matrimônio
Meninas, pensem bem: o fraco é sempre fraco. Queira que o seu namorado ou noivo prove que é homem mantendo-se casto! Se ele quiser que você prove que o ama entregando-se sexualmente a ele, não aceite. Deve ser o contrário! É preciso que ele prove que a ama contendo-se e guardando-se casto para você até o casamento.
Sei, porém, que devido àquilo que aprendem nas novelas, revistas ou conversas com amigas, as meninas de hoje já querem logo experimentar o sexo e partem para o ataque. Quem faz isso “brinca com fogo”, põe em risco o seu futuro e a sua família.
É preciso, portanto, decisão de ambas as partes. Firmá-la na oração é fundamental! Rezemos juntos:
Sou filho de santos, sou filho de Deus! Sou filho de Maria! Sou protegido por José e guardado por eles. Sou santa também e quero caminhar para a santidade! Não quero me casar como os pagãos. Não quero viver a minha vida conjugal como os que não conhecem a Deus. Quero ser forte, Senhor, forte como Tobias e como Sara! Preciso da graça da fortaleza para começar tudo de novo! Dá-me, Senhor, a graça da virgindade, porque sou filho de santos! Estou em Ti, Senhor, e sou uma nova criatura. Amém!
Artigo extraído do livro ‘Geração PHN’, de monsenhor Jonas Abib.

























terça-feira, 29 de agosto de 2017

Por que a depressão entre adolescentes está crescendo?


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Um alerta particular para um fenômeno registrado especialmente entre as meninas

Sarah, uma mãe que eu conheço, preocupa-se com o uso constante do celular pela filha adolescente. “Ela parece tão distante, mesmo que estejamos na mesma casa. Ela está sempre em seu telefone, em um mundo do qual eu não sou parte. Eu não sei como me conectar com minha própria filha”.

Isso soa familiar? Conectar-se com um filho(a) adolescente sempre foi um desafio, mas não há dúvida de que os smartphones e as mídias sociais têm adicionado obstáculos extras. E com as taxas de depressão subindo em adolescentes nos últimos 10 anos, especialmente entre as meninas, a necessidade de pais se conectarem com seus filhos é mais importante do que nunca.

Em apenas 10 anos, a depressão em adolescentes aumentou significativamente – e as taxas para as meninas já atingiram números historicamente altos. Acompanhando os indivíduos do estudo durante um período de 12 meses, viu-se que a depressão aumentou entre as meninas de cerca de 13 por cento em 2005 para cerca de 17 por cento em 2014. O aumento foi muito menor entre os meninos, passando de cerca de 4 por cento em 2005 para cerca de 6 por cento em 2014.

E isso exclui fatores de risco, como status econômico familiar e abuso de substâncias. O estudo de Johns Hopkins não identificou com êxito outros fatores de risco que possivelmente poderiam explicar este aumento acentuado da depressão, mas os autores sugeriram um potencial vínculo com a tecnologia e uso de mídia social, particularmente entre as meninas adolescentes. Os adolescentes de hoje estão mais tecnologicamente conectados do que nunca, passando cada vez mais tempo se comunicando com colegas através de mensagens de texto, mídias sociais e aplicativos de mensagens instantâneas. E qual gênero relata maior uso de mídias sociais visualmente orientadas – como Instagram e Snapchat? As meninas.

“A tecnologia e as mídias sociais enviam lembretes constantes de como você deve olhar, falar e se vestir”, diz a psicóloga de crianças e adolescentes Marion Wallace, professora assistente da Faculdade de Medicina da Universidade do Alabama. “Há um padrão não dito, um que não é realista e pouco saudável”. Wallace diz que esses lembretes constantes podem levar a sentimentos de inadequação e desesperança em meninas adolescentes. “Ajudar nossas meninas a conceituar seu valor em domínios fora da atração física é o primeiro passo no desenvolvimento de alta-estima estável e combate à depressão”.

Nessa cultura hiperconectada e saturada de mídia, a distração pode se tornar uma técnica de enfrentamento fácil durante períodos de estresse. Embora isso possa ajudar as meninas a se sentirem melhores e menos tensas no momento, em última análise não abordam a causa do estresse e da depressão.

Mas não jogue fora os dispositivos móveis de seu adolescente. Integrar essas pequenas, mas poderosas dicas pode ser um grande passo para ensinar sua filha como equilibrar a tecnologia e bem-estar mental.

  1. Ter tempo com a família sem tecnologia

Os pais devem modelar comportamentos saudáveis ​​para saber como interagir e se comunicar. Isso significa desconectar e conectar autenticamente face a face. Pode ser simples como uma política de ficar sem celular na hora do jantar. Claro, pode parecer simples, mas atividades familiares foram infiltradas por dispositivos eletrônicos. As crianças aprendem a se comunicar, interagir e expressar seus pensamentos e sentimentos observando seus pais. Esta aprendizagem não para nos anos da adolescência. Implementar um tempo livre de tecnologia também abre a porta para adolescentes revelar pensamentos e sentimentos que não podem oferecer de outra forma. O que importa é estabelecer um limite e aderir a ele.

  1. Incentivar limites pessoais para o uso da tecnologia

Converse com seu filho sobre a importância de estabelecer seus próprios limites no uso da tecnologia. Incentive-o a monitorar seu estado de ânimo e nível de estresse enquanto estiver usando a tecnologia – e para reconhecer se ele precisa fazer uma pausa. Este tipo de monitoramento irá facilitar a consciência do seu adolescente de potenciais influências negativas da tecnologia. Também permite oportunidades para a prática de prudência, autorregulação e reflexão. Convide-o a apresentar um limite de tempo razoável para o uso da tecnologia ao longo do dia.

  1. Ensine expectativas saudáveis ​​para o uso de mídia social

Não deixe que as mídias sociais se tornem uma parte excessivamente importante da identidade do adolescente. A prática da comparação pode influenciar como os adolescentes interpretam as mensagens da mídia, que são conhecidas por influenciar fatores como a imagem corporal. Explique como as mídias sociais mostram esmagadoramente uma imagem distorcida de uma pessoa que nem sempre é baseada na realidade. Discutir a importância da moderação ao usar as mídias sociais como uma ferramenta de comunicação, enfatizando os aspectos positivos e negativos de seu uso. A mídia social pode ser uma ótima maneira para o adolescente ficar conectado com seus amigos, compartilhando experiências, pensamentos e sentimentos. Mas mídia social deve sempre ser usada como uma forma de complementar – não substituir – relações. Incentive seu filho adolescente a continuar gastando tempo de qualidade com as pessoas, como seus amigos e participar regularmente em atividades que promovam o autocrescimento positivo, como um retiro espiritual.

  1. Ensine estratégias saudáveis ​​de administração do estresse

Praticar técnicas de atenção simples também pode ajudar os adolescentes a enfrentar o estresse das mídias sociais, reconhecendo a diferença entre informações e coisas pessoais. Incentivar o adolescente a exercitar regularmente as técnicas de atenção plena – como concentrar-se na experiência física da respiração, relaxamento muscular progressivo ou participar da oração – pode orientar a atenção para longe de pensamentos negativos e preocupações, aumentar a tolerância para sentimentos desconfortáveis ​​e ajudar o adolescente a ficar focado no presente.

  1. Olhe para mudanças de comportamento e procure ajuda

Se você notar que seu filho(a) parece mais irritado ou triste do que o habitual, afastado, desinteressado em socializar, tem mudanças nos padrões de sono ou apetite, ou qualquer outra mudança de comportamento importante, não hesite em conversar com ele sobre isso. Mostre diretamente estas preocupações ao seu adolescente, e converse com seu médico ou um profissional licenciado da saúde mental. Existem muitos grandes tratamentos para a depressão, e ajuda profissional pode prevenir a escalada dos sintomas.

Tente estas dicas em casa e lembre-se de manter abertas as linhas de comunicação com o adolescente.

Nicole Zelli, PhD

domingo, 27 de agosto de 2017

Como abençoar nossos filhos.



Um costume antigo que os pais e as mães podem repetir todos os dias

Atenção, papais e mamães! Vocês têm uma linda missão de vida: apresentar seus filhos a Deus. O Catecismo da Igreja Católica explica que: “Pela graça do sacramento do matrimônio, os pais receberam a responsabilidade e o privilégio de evangelizar os filhos. Desde tenra idade devem iniciá-los nos mistérios da fé, de que são os «primeiros arautos». Hão de associá-los, desde a sua primeira infância, à vida da Igreja. A maneira como se vive em família pode alimentar as disposições afetivas, que durante toda a vida permanecem como autêntico preâmbulo e esteio de uma fé viva.”(CIC 2225).

Com toda certeza, esta não é uma tarefa fácil. Frequentemente, pode até parecer infrutífera. E digo mais: talvez nós nunca vamos saber a influência religiosa que tivemos sobre nossos filhos. Mas é preciso exercê-la.

Uma parte importante da “evangelização” de nossos filhos é bastante simples e muito antiga. É a chamada “Bênção Parental”, que consiste na habilidade de derramar as bênçãos de Deus sobre nossos filhos. Como pais e mães, temos o dever de confiar nossos filhos a Deus e nossas orações têm um duplo efeito sobre eles. Por quê? Porque Deus nos deu nossos filhos e é nosso dever devolvê-los a Ele.

Exemplos de Bênçãos Parentais podem ser encontrados ao longo do Antigo Testamento. Um dos exemplos mais conhecidos é o de Isaac, que abençoa seu filho Jacó (cf Gênesis 27).

Em Números, está a conhecida Bênção Aarônica ou Bênção Sacerdotal: “O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e te conceda graça; o Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz” (Números 6:24-26). Linda e verdadeira, não é?

Outra Bênção Parental pode ser encontrada no livro de Tobias, onde Tobit abençoa seu filho Tobias, que está prestes a partir para uma viagem: “Que Deus nos céus te proteja no teu caminho e te traga salvo de volta pra mim; que o teu anjo te acompanhe “(Tobias 5:17).

Todas essas orações você pode recitar para seus filhos. Outra maneira simples de fazer isso seria pegar um pouco de água benta (se disponível) e traçar o sinal da cruz na mão direita de seu filho (ou simplesmente colocar a mão na cabeça dele). Ao fazer isso, você pode rezar qualquer uma das orações acima, ou apenas dizer: “Que Deus o abençoe em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.

Não existe uma fórmula definida para a oração de bênção dos filhos. Ela pode até ser espontânea. O importante é invocar a benção de Deus sobre eles, reconhecendo o poder que Ele lhe deu como pai ou mãe.

Este tipo de bênção é comumente feita na hora de dormir, mas também pode ser aplicada antes de seu filho ir para a escola, embarcar em um ônibus ou fazer uma viagem. Isso lhe dará conforto adicional para saber que Deus está com eles enquanto eles saem de sua casa e um anjo está a seu lado a cada passo do caminho.

Não é fácil ser pai e mãe e ter que ensinar a fé aos filhos. No entanto, com a ajuda de Deus, todas as coisas são possíveis. E eles, um dia, vão te agradecer por isso.


Fonte: Aleteia