terça-feira, 29 de março de 2011

Evangelho é fonte para enfrentar desafios na família, diz Papa


               "Não podemos permanecer indiferentes" diante dos ataques que atingem hoje a família, célula fundamental da sociedade, disse o Papa Bento XVI em mensagem enviada nesta segunda-feira, 28, ao encontro realizado em Bogotá, Colômbia, que reuniu os bispos responsáveis pelas Comissões episcopais da Família e da Vida na América Latina e no Caribe.
                O bem da família é um dos principais valores dos povos da América Latina, mas muitas famílias, salienta o Santo Padre, sofrem por causa de muitas "situações muitas vezes provocadas por mudanças culturais, instabilidades sociais, fusões migratórias, pobreza, programas educacionais que banalizam a sexualidade e falsas teologias".
                É no Evangelho, destaca Bento XVI, que se encontra a luz para responder a estes fenômenos. "É dele que recebemos diligência e entusiasmo para acompanhar as famílias na descoberta do projeto de amor que Deus tem para nós", disse.
                O Papa enfatizou que nenhum esforço será inútil para que as famílias – fundadas na união indissolúvel entre um homem e uma mulher – levem sempre sua missão de ser célula viva da sociedade, berço de virtudes, escola de convivência construtiva e pacífica, instrumento de concórdia e âmbito privilegiado no qual acolher a vida e protegê-la desde seu inicio até seu fim natural.
                O Pontífice ressaltou também a importância de continuar animando os padres em seu direito e obrigação fundamental de educar as novas gerações na fé e nos valores que dignificam a existência humana.
                Aparecida foi o tema da segunda parte da mensagem lida pelo presidente do Pontifício Conselho para a Família, Cardeal Ennio Antonelli. Para o Papa, o evento de 2007 é fonte de estímulo para as Pastorais Matrimonial e Familiar. "A Igreja conta com os lares cristãos e os chama a ser verdadeiros atores da evangelização e do apostolado, convidando-os a conscientizar-se de sua valorosa missão no mundo", enfatizou o Santo Padre.
               Neste sentido, Bento XVI exortou os participantes da reunião a refletirem sobre as grandes linhas pastorais definidas pelos episcopados em Aparecida, a fim de que a família possa vivenciar um profundo encontro com Cristo através da escuta de sua Palavra, da oração, da vida sacramental e da prática da caridade. Para isso, frisou o Papa, é preciso incrementar a formação de todos os que, de uma forma ou de outra, se dedicam à evangelização das famílias.
               Expressando seu afeto e solidariedade a todas as famílias da América Latina e do Caribe, especialmente as que estão em condição difícil, Bento XVI concedeu sua bênção apostólica a todos os presentes e aos engajados com a evangelização e a promoção do bem das famílias. O encontro termina na sexta-feira, 1º de abril.

Encontro do Sub Regional 06
Pastoral Familiar


No dia 19/03/2011, na cidade de Mairi, aconteceu o encontro do Sub-regional 06, que compreende as Dioceses de Juazeiro, Rui Barbosa e Senhor do Bonfim. O objetivo da Comissão Regional com as visitas aos Sub-regionais é uma maior proximidade entre as Comissões, bem como um trabalho em comum entre as Dioceses que compõem os Sub-regionais. Participaram deste encontro, representando a Comissão Regional NE3, o casal Coordenador, Jairo e Célia, acompanhados pelo casal Secretário Messias e Aliete; O casal Coordenador da Diocese de Rui Barbosa, Afonso e Arléia. A Diocese de Juazeiro se fez representar pelo casal Coordenador, Ubinaldo e Edileusa, acompanhados por Ana Elisa e o casal Coordenador do Setor Pré-Matrimonial Jefferson e Antonélia. A Diocese de Senhor do Bonfim não enviou representante. No decorrer do encontro, marcaram presença, Pe. Fom, pároco de Mairi e Dom André, Bispo Diocesano que participou do encerramento, dando-nos a sua bênção. O casal Ubinaldo e Edileusa foi escolhido para representar o Sub-regional 6, sendo um elo de ligação entre o Regional e o Sub-regional e tem como 1ª missão uma aproximação com a Diocese de Senhor do Bonfim, para que no próximo encontro, que acontecerá em Juazeiro, nos dias 15 e 16/10/2011, as três Dioceses estejam representadas e trabalhando juntas pela evangelização das famílias

segunda-feira, 28 de março de 2011

Mensagem da CNBB - Por ocasião da beatificação do Papa João Paulo II

"Deus nos chamou à santidade" (1 Ts 4,7)

              A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dirige-se aos católicos e a todas as pessoas de boa vontade para manifestar sua alegria e gratidão a Deus pela beatificação do Servo de Deus, João Paulo II, no próximo dia primeiro de maio. O Papa João Paulo II amava muito o Brasil e visitou nosso País por três vezes. Entre nós, ele foi carinhosamente acolhido e aclamado como "João de Deus".
           A beatificação nos incentiva a aprofundar nossa vocação universal à santidade. Na sua primeira mensagem, ele convidou a todos: "abri as portas a Cristo Jesus!" Sua vida foi um testemunho eloquente de santidade, pela grande fé, amor à Eucaristia, devoção filial a Maria e pela prática do perdão incondicional. A Palavra de Deus foi por ele intensamente vivida e anunciada aos mais diferentes povos. A espiritualidade da cruz o acompanhou na experiência da orfandade e da pobreza, nas atrocidades da guerra e do regime comunista, mas principalmente no atentado sofrido na Praça de São Pedro. De maneira serena e edificante, suportou as incompreensões e oposições, as limitações da idade avançada e da doença.
                 O mundo inteiro foi edificado pelo seu empenho em favor da vida, da família e da paz, dos direitos humanos, da ecologia, do ecumenismo e do diálogo com as religiões. Revelou-se um grande líder mundial, um verdadeiro "pai" da família humana. Pediu várias vezes perdão pelas falhas históricas dos filhos da Igreja. Ele mesmo foi ao encontro do seu agressor, na prisão, oferecendo-lhe o perdão. Pela encíclica Dives in Misericordia e na instituição do "Domingo da Divina Misericórdia", manifestou seu compromisso com a reconciliação da humanidade.
                Foi um papa missionário. Numerosas viagens apostólicas marcaram seu pontificado e incentivaram, na Igreja, o ardor missionário e o diálogo com as culturas. No Grande Jubileu conclamou e encorajou a Igreja a entrar no terceiro milênio cristão, "lançando as redes em águas mais profundas". Afirmou e promoveu a dignidade da mulher; ampliou o ensino Social da Igreja e confirmou que a promoção humana é parte integrante da evangelização. Valorizou os meios de comunicação social a serviço do Evangelho. A todos cativou pelo seu afeto e sensibilidade humana; crianças, jovens, pobres, doentes, encarcerados e trabalhadores foram seus preferidos.
                 O Papa João Paulo II estimulou, especialmente, as vocações sacerdotais, religiosas e missionárias. Aos sacerdotes dirigiu, todos os anos, na Quinta-Feira Santa, sua Mensagem pessoal. Leigos e consagrados foram valorizados e encorajados nos Sínodos a eles dedicados, para promover sua dignidade, vocação e missão na Igreja.
               Convidamos, portanto, todo o povo a louvar e agradecer a Deus pela beatificação do Papa João Paulo II. "O Brasil precisa de santos", proclamou ele na beatificação de Madre Paulina. Sensibilizados por essas palavras, confiamos à sua intercessão a santificação da Igreja e a paz no mundo. Fazemos votos de que seu testemunho e seus ensinamentos continuem a animar a grande família dos povos na construção de uma convivência justa, solidária e fraterna, sinal do Reino de Deus, entre nós.

Brasília, 25 de março de 2011

Fonte: CNBB

segunda-feira, 21 de março de 2011

A felicidade mora no lar

A maior tragédia do mundo moderno é a destruição da família

           "Os momentos mais felizes da minha vida foram aqueles, poucos, que pude passar em minha casa, no seio de minha família" (Tomas Jefferson, ex-presidente dos Estados Unidos da América).
            A maior alegria é colhida na família, a cada dia. A realidade que mais nos aproxima da ideia do paraíso é o nosso lar. Um homem não pode deixar ao mundo uma herança melhor do que uma família bem criada.
            Alguém disse que o mundo oferece aos homens e aos pássaros mil lugares para pousar, mas apenas um ninho. Um homem que não for feliz no lar, dificilmente o será em outro lugar.
            Até quando nos deixaremos enganar querendo ir buscar a felicidade tão longe, se ela está bem junto de nós? A família é o complemento de nós mesmos. Ela é a base da sociedade. Nela somos indivíduos reconhecidos e amados e não apenas um número, um RG, um CPF.
            É no seio da família que cada pessoa faz a experiência própria do que seja amar e ser amado; sem o que jamais será feliz. Quando a família se destrói, a sociedade toda corre sério risco; é por isso que temos hoje tantos jovens delinquentes envolvidos nas drogas, na bebida e na violência. Muitos estão no mundo do crime porque não tiveram um lar.
             Sem dúvida, a maior tragédia do mundo moderno é a destruição da família. As separações arrasam os casamentos e, consequentemente as famílias. Os filhos pagam o preço da separação dos pais; e eles mesmos sofrem com isso. Quando as famílias eram bem constituídas não eram tantos os jovens envolvidos com drogas, com a violência e com a depressão.
             Mais do que nunca o mundo precisa de homens e mulheres dispostos a constituir famílias sólidas, edificadas pelo matrimônio, nas quais os esposos vivam a fidelidade conjugal e se dediquem de corpo e alma ao bem dos filhos. E é isso que dá felicidade ao homem e à mulher.
              Infelizmente, uma mentalidade consumista, egoísta e comodista toma conta do mundo e das pessoas cada vez mais, impedindo-as de terem filhos e famílias sólidas.
              A felicidade do lar está também no relacionamento saudável, fiel e amoroso dos esposos. Sem fidelidade conjugal a família não se sustenta. Essa fidelidade tem um alto preço de renúncia às tentações do mundo, mas produz a verdadeira felicidade. Marido e mulher precisam se amar de verdade e viver um para o outro, totalmente, sem se darem ao direito da menor aventura fora do lar. Isso seria traição ao outro, aos filhos e a Deus.
               A felicidade tem um preço; e na família temos de pagar o preço da renúncia ao que é proibido. Não se permita a menor intimidade com outra pessoa que não seja o seu esposo ou sua esposa. Não brinque com fogo!
               A grande ameaça à família hoje é a infidelidade conjugal; muitos maridos, e também esposas, traem os seus cônjuges e trazem para dentro do lar a infelicidade própria e a dos filhos. Saiba que isso não compensa jamais; não destrua em pouco tempo aquilo que foi construído em anos de luta. Se você destruir a sua família estará destruindo a sua felicidade.
               Marido e mulher precisam viver um para o outro e ambos para os filhos. A felicidade do casal pode ser muito grande, mas isso depende de que ambos vivam a promessa do amor conjugal. Amar é construir o outro; é ajudá-lo a crescer; é ajudá-lo a vencer os seus problemas. Amar é construir alguém querido com o preço da própria renúncia. Quem não está disposto a esse sacrifício nunca saberá o que é a felicidade de um lar.

Prof. Filipe Aquino
Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 17 de março de 2011

Retiro Espiritual

A Pastoral Familiar Diocesana, realizou neste domingo dia 13, Retiro Espiritual, com participação de muitos agentes de pastoral das diversas Paróquias da cidade. O tema do retiro foi, " A PALAVRA DE DEUS, NA VIDA E NA MISSÃO DA FAMILIA " que foi apresentado pelos os casais Ubinaldo e Edileuza, Airton e Perpetua. No inicio do encontro aconteceu momento de louvor e adoração ao Santissimo Sacramento, com a participação do Ministério de Musica os Galileus. Ao meio dia foi servido um delicioso almoço, à tarde tivemos a avaliação do encontro e tambem propostas para envolver também os filhos nos próximos encontros. Para coroar de êxito o Retiro, foi realizada a Celebração da Santa Missa, com a Participação do Pe. Filipe, Assessor Diocesano da Pastoral Familiar.










quarta-feira, 9 de março de 2011

Campanha da Fraternidade - 2011


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propõe a cada ano, através da Campanha da Fraternidade (CF), um itinerário evangelizador fortemente voltado para a conversão pessoal e comunitária, em preparação à Páscoa. Em 2011, a CF atinge um marco importante pela 47ª vez!

Os objetivos gerais da CF são sempre os mesmos e decorrem da missão evangelizadora que a Igreja recebeu de Jesus Cristo: em vista do mandamento do amor fraterno, despertar e nutrir o espírito comunitário no meio do povo e a verdadeira solidariedade na busca do bem comum; educar para a vida fraterna, a partir da justiça e do amor, que são exigências centrais do Evangelho; renovar a consciência sobre a responsabilidade de todos na ação evangelizadora da Igreja, na promoção humana e na edificação de uma sociedade justa e solidária.

Durante esses quarenta e sete anos, a CF passou por três fases distintas: no início, os temas eram mais relacionados com a renovação da Igreja (1964 e 1965) e a renovação pessoal do cristão (1966 a 1972). Na segunda fase (1973 a 1984), a preocupação era mais voltada para a realidade social mediante a denúncia do pecado social e a promoção da justiça (Gaudium ET Spes, Medellín e Puebla). Na terceira fase (de 1985 até o presente), a Igreja no Brasil propõe temas de reflexão e conversão relativos às várias situações sociais e existenciais do povo brasileiro, que requerem maior fraternidade.

Em 2011 estaremos falando sobre meio ambiente, a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas – causas e conseqüências. Tema: Fraternidade e a Vida no Planeta;
Lema "A Criação Geme em Dores de parto", (Rm 8,22). Não há como não se dar conta que esta campanha esta ligada a Campanha de 2010, ora o fator econômico não esta relacionado à situação de nosso planeta hoje? Somos todos moradores de uma mesma casa, gostando disso ou não estamos interligados. Não há como simplesmente virar as costas e não se importar, afinal se ocorresse uma catástrofe a nível global para onde iríamos? Aquecimento global, mudanças geológicas nada mais é do que reações as nossas ações. A Campanha da Fraternidade de 2011, de maneira primorosa como sempre, vem justamente nos alertar desta verdade tudo o que fazemos pode prejudicar ou ajudar a salvar nosso planeta nos dá a oportunidade de como uma família sentarmos juntos e elaborarmos ações para salvar a nossa casa.

Em cada catástrofe seja ela terremotos, inundações, podemos sentir o planeta gemer, e a humanidade fazendo o mesmo, este gemido tem uma conotação de tristeza imensa. Ainda estamos em tempo hábil para reverter esta situação podemos transformar estes gemidos de dor em gemidos de amor e de esperança, sim podemos iniciar um período de gestação e após este período em que nos organizaremos com ações que ajudem a preservar o meio ambiente, receberemos de volta um planeta saudável, resgataremos o planeta que nos foi dado por Deus.

Esta campanha não é uma utopia e sim um alerta de que atitudes devem ser tomadas, não por uma minoria, mas por um todo, este planeta é nossa casa, precisamos ser fraternos, gerar ações que nos levem ao bem comum.

E para reforçar nossas expectativas aos Gestos Concretos que com certeza surgirão em nossas Paróquias, Sociedade através da conversão individual e coletiva nesta quaresma, sugerimos para nos estimular ao amor fraterno entre irmãos e irmãs comprometidos com o Meio Ambiente, louvarmos ao Senhor como São Francisco de Assis o fez por todas as criaturas que fazem parte da vida planetária.

Que a oração em que São Francisco louva a Deus pelas criaturas, nos inspire novas atitudes e nos ajude a ser transformados pelo Espírito de Deus de modo a resgatarmos atitudes de quem cultiva e cuida do seu jardim, esta obra maravilhosa, que hoje requer socorro dos autênticos filhos de Deus, e de todos aqueles que empreendem ações sinceras e despojadas em favor do planeta.

fonte: cfarquidiocesesorocaba.com


segunda-feira, 7 de março de 2011

Quaresma


O que quer dizer Quaresma?

          A palavra Quaresma vem do latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no famoso Domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV.
          Na quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira (até a Missa da Ceia do Senhor, exclusive - Diretório da Liturgia - CNBB) da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.
          Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. Todas as religiões têm períodos voltados à reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário específico para seguir. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.
          Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quaresma.

Qual o significado destes 40 dias?

         Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.

O que os cristãos devem fazer no tempo de Quaresma?

          A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma conseqüência da penitência.

Ainda é costume jejuar durante este tempo?

          Sim, ainda é costume jejuar na Quaresma, ainda que ele seja válido em qualquer época do ano. A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função.
          Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa. Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.
          O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado.

O que é a Campanha da Fraternidade?

         O percurso da Quaresma é acompanhado pela realização da Campanha da Fraternidade – a maior campanha da solidariedade do mundo cristão. Cada ano é contemplado um tema urgente e necessário.
           A Campanha da Fraternidade é uma atividade ampla de evangelização que ajuda os cristãos e as pessoas de boa vontade a concretizarem, na prática, a transformação da sociedade a partir de um problema específico, que exige a participação de todos na sua solução. Ela tornou-se tão especial por provocar a renovação da vida da igreja e ao mesmo tempo resolver problemas reais.
          Seus objetivos permanentes são: despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum; educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor: exigência central do Evangelho. Renovar a consciência da responsabilidade de todos na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária.
          Os temas escolhidos são sempre aspectos da realidade sócio-econômico-política do país, marcada pela injustiça, pela exclusão, por índices sempre mais altos de miséria. Os problemas que a Campanha visa ajudar a resolver, se encontram com a fraternidade ferida, e a fé, tem o compromisso de restabelecê-la. A partir do início dos encontros nacionais sobre a CF, em 1971, a escolha de seus temas vem tendo sempre mais ampla participação dos 16 Regionais da CNBB que recolhem sugestões das Dioceses e estas das paróquias e comunidades.

Como começou a Campanha da Fraternidade?

         Em 1961, três padres responsáveis pela Cáritas Brasileira idealizaram uma campanha para arrecadar fundos para as atividades assistenciais e promocionais da instituição e torná-la autônoma financeiramente. A atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962, em Natal-RN, com adesão de outras três Dioceses e apoio financeiro dos Bispos norte-americanos. No ano seguinte, 16 Dioceses do Nordeste realizaram a campanha. Não teve êxito financeiro, mas foi o embrião de um projeto anual dos Organismos Nacionais da CNBB e das Igrejas Particulares no Brasil, realizado à luz e na perspectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral (Evangelizadora) da Igreja em nosso País.
          Este projeto se tornou nacional no dia 26 de dezembro de 1963, com uma resolução do Concílio Vaticano II, a maior e mais importante reunião da igreja católica. O projeto realizou-se pela primeira vez na quaresma de 1964. Ao longo de quatro anos seguidos, por um período extenso em cada um, os Bispos ficaram hospedados na mesma casa, em Roma, participando das sessões do Concílio e de diversos momentos de reunião, estudo, troca de experiências. Nesse contexto, nasceu e cresceu a Campanha da Fraternidade.

Qual é a relação entre Campanha da Fraternidade e a Quaresma?

         A Campanha da Fraternidade é um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da ação comunitária, que para os católicos, é a verdadeira penitência que Deus quer em preparação da Páscoa. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visando a transformação das injustiças sociais.
          Desta forma, a Campanha da Fraternidade é maneira que a Igreja no Brasil celebra a quaresma em preparação à Páscoa. Ela dá ao tempo quaresmal uma dimensão histórica, humana, encarnada e principalmente comprometida com as questões específicas de nosso povo, como atividade essencial ligada à Páscoa do Senhor.

Quais são os rituais e tradições associados com este tempo?

         As celebrações têm início no Domingo de Ramos, ele significa a entrada triunfal de Jesus, o começo da Semana Santa. Os ramos simbolizam a vida do Senhor, ou seja, Domingo de Ramos é entrar na Semana Santa para relembrar aquele momento.
Depois, celebra-se a Ceia do Senhor, realizada na quinta-feira santa, conhecida também como o lava pés. Ela celebra Jesus criando a eucaristia, a entrega de Jesus e portanto, o resgate dos pecadores.
          Depois, vem a celebração da Sexta-feira da Paixão, também conhecida como sexta-feira santa, que celebra a morte do Senhor, às 15 horas. Na sexta à noite geralmente é feita uma procissão ou ainda a Via Sacra, que seria a repetição das 14 passagens da vida de Jesus.
          No sábado à noite, o Sábado de Aleluia, é celebrada a Vigília Pascal, também conhecida como a Missa do Fogo. Nela o Círio Pascal é acesso, resultando as cinzas. O significado das cinzas é que do pó viemos e para o pó voltaremos, sinal de conversão e de que nada somos sem Deus. Um símbolo da renovação de um ciclo. Os rituais se encerram no domingo, data da ressurreição de Cristo, com a Missa da Páscoa, que celebra o Cristo vivo.

Fonte: CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

quinta-feira, 3 de março de 2011

Curso de Noivos - Paróquia N. S. Aparecida


Aconteceu no ultimo dia 27 de fevereiro do corrente ano, o Curso de Preparação para o Matrimonio na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, bairro João Paulo II, Juazeiro – Bahia.
O curso aconteceu na comunidade Dom José Rodrigues, no Colégio Estadual Tancredo Neves, no período das 07:30hs as 16:30hs.
A equipe da Pastoral Familiar formou-se com 16 integrantes, entre palestrantes e assistentes, os quais não mediram esforços para que o curso acontecesse dentro do nível esperado. Esta equipe acompanhou a participação de 4 casais de noivos, que além das palestras dentro do programa do manual da Pastoral Familiar, participaram da missa dominical da Igreja Santa Rita de Cássia, se deliciaram com o café da manhã oferecido pela equipe da Pastoral, como também provaram de um apetitoso almoço organizado pela mesma equipe.
Desta forma, a Pastoral Familiar da Paróquia Nossa Senhora Aparecida considerou o evento, tanto do lado das palestras como do lado da recepção, muito bem conduzido.
Um afetuoso abraço de todos que fazem a Pastoral Familiar da Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

Marzinho e Cléa – Coordenadores do Setor Pré-Matrimonial Airton e Perpétua – Coordenadores da Pastoral Familiar da Paróquia Nossa Senhora Aparecida.










Curso de Noivos – Paróquia N. S. Aparecida

 

Aconteceu no ultimo dia 27 de fevereiro do corrente ano, o Curso de Preparação para o Matrimonio na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, bairro João Paulo II, Juazeiro – Bahia.
O curso aconteceu na comunidade Dom José Rodrigues, no Colégio Estadual Tancredo Neves, no período das 07:30hs as 16:30hs.
A equipe da Pastoral Familiar formou-se com 16 integrantes, entre palestrantes e assistentes, os quais não mediram esforços para que o curso acontecesse dentro do nível esperado. Esta equipe acompanhou a participação de 4 casais de noivos, que além das palestras dentro do programa do manual da Pastoral Familiar, participaram da missa dominical da Igreja Santa Rita de Cássia, se deliciaram com o café da manhã oferecido pela equipe da Pastoral, como também provaram de um apetitoso almoço organizado pela mesma equipe.
Desta forma, a Pastoral Familiar da Paróquia Nossa Senhora Aparecida considerou o evento, tanto do lado das palestras como do lado da recepção, muito bem conduzido.
Um afetuoso abraço de todos que fazem a Pastoral Familiar da Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

Marzinho e Cléa – Coordenadores do Setor Pré-Matrimonial Airton e Perpétua – Coordenadores da Pastoral Familiar da Paróquia Nossa Senhora Aparecida.